quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CONCEITO DE FELICIDADE

Epicuro, filósofo grego do século IV a. C, debruçou-se sobre um problema comum em sua época e que, como sabemos, não perdeu a atualidade, a questão era a felicidade. Diz-nos Epicuro que só procuramos a felicidade quando estamos com desprazer e que é o desprazer que nos empurra para a busca da felicidade - que é o retorno ao estado de tranquilidade inicial. O que quer dizer que a felicidade só se define quando comparada com o desprazer. E o desprazer é sofrimento, é perturbação física ou mental.
Assim, o prazer é, para Epicuro, falta de dor e não pode ser confundido com prazer físico carnal. Ao contrário, o desejo de prazer físico deve ser comedido, pois ele pode causar dores. Embora, às vezes, as dores ou os sofrimentos nos levem a felicidades quando, por meio deles, alcançamos desejos.
Tanto o prazer quanto o desprazer são definidos pela necessidade e pela mudança. Prazer é estar de bem com a vida, sem haver necessidade de nada. Desprazer é o contrário. Enquanto estamos em estado de "prazer", sem necessidade de nada, buscar a felicidade não tem sentido. Esta só aparece quando há desprazer que gera infelicidade. Aí temos necessidade de buscar a felicidade que é a volta ao prazer.
Então, a felicidade é mais bem definida como um movimento que gera mudanças.

(Trechos do texto de Epicuro - Etapa I- Epicuro e a Felicidade / Revista Filosofia/ Editora Escala, pag.3 filosofia, Ano V nº48)


RECEITA DE FELICIDADE


Pegue uns pedacinhos de afeto e de ilusão;
Misture com um pouquinho de amizade;
Junte com carinho uma pontinha de paixão
E uma pitadinha de saudade.

Pegue o dom divino maternal de uma mulher
E um sorriso limpo de criança;
Junte a ingenuidade de um primeiro amor qualquer
Com o eterno brilho da esperança.

Peça emprestada a ternura de um casal
E a luz da estrada dos que amam pra valer;
Tenha sempre muito amor,
Que o amor nunca faz mal.

Pinte a vida com o arco-íris do prazer;
Sonhe, pois sonhar ainda é fundamental
E um sonho sempre pode acontecer.

( Letra da música de Toquinho, também publicada na Revista Filosofia / Editora Escala, pag.6 filosofia , Ano V nº48)

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