sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Clarissa

Clarissa brinca de ser criança...

Clarissa dança tanto que, se pudesse, terminava a vida sem terminar

Clarissa transpira tanta paixão, tanta ternura que faz a vida ter sentido

só pra ver Clarissa uma única vez...

Mas, Clarissa brinca de ser criança...

criança manhosa e perfídia.

Nos passos de uma valsa, Clarissa envolve, amarra, encanta...Não abre mão de

ser Clarissa. E desperta paixões impossíveis, criança perfídia...

Quando olhares Clarissa a dançar, tenhas certeza de que não há nada mais belo.

Nem mais cruel. Porque Clarissa envolve, amarra, encanta...

E deixa-te só, numa paixão efêmera de infância.

(Texto de Guilherme Maffa Feitoza extraído da Revista Cult/nº148 - Julho de 2010 - Ano 13 - Oficina Literária voltada para a publicação de inéditos/página 66)

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