Clarissa
Clarissa brinca de ser criança...
Clarissa dança tanto que, se pudesse, terminava a vida sem terminar
Clarissa transpira tanta paixão, tanta ternura que faz a vida ter sentido
só pra ver Clarissa uma única vez...
Mas, Clarissa brinca de ser criança...
criança manhosa e perfídia.
Nos passos de uma valsa, Clarissa envolve, amarra, encanta...Não abre mão de
ser Clarissa. E desperta paixões impossíveis, criança perfídia...
Quando olhares Clarissa a dançar, tenhas certeza de que não há nada mais belo.
Nem mais cruel. Porque Clarissa envolve, amarra, encanta...
E deixa-te só, numa paixão efêmera de infância.
(Texto de Guilherme Maffa Feitoza extraído da Revista Cult/nº148 - Julho de 2010 - Ano 13 - Oficina Literária voltada para a publicação de inéditos/página 66)
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